Foi por causa da paralisia infantil que Paulo Henrique Machado, hoje com 47 anos, perdeu os movimentos das pernas e a capacidade de respirar sozinho quando ainda era bebê. Desde o primeiro ano de vida, a doença o condenou a estar ligado a aparelhos de respiração artificial e a uma cama do Hospital das Clínicas de São Paulo. Hoje em dia, ele é o paciente mais antigo do hospital.
Foi ali, junto a outras crianças vítimas de poliomelite, que ele cresceu. E é a infância vivida entre macas e médicos que ele relembra e reconta na animação “Brincadeirantes”.
O desenho é uma oportunidade para mostrar o lado alegre da infância apesar das dificuldades impostas pela doença. Ao mesmo tempo, é uma oportunidade para Paulo Henrique prestar homenagem aos amigos que já se foram. Até os anos noventa, eles eram sete pessoas, todos vítimas de pólio. Do pequeno grupo que cresceu junto no hospital, restam apenas Paulo e Eliana Zagui, sua companheira de quarto.
Realização de um sonho
Para tirar a ideia do papel, Paulo Henrique criou um projeto no Catarse, site de financiamento colaborativo. Pela página, pediu os R$ 120 mil necessários para a produção da série, que agora estreia seu primeiro episódio.
O autor, um autodidata apaixonado por cinema que aprendeu técnicas de animação e produção de roteiro da cama do hospital, espera que “Brincadeirantes” ajude às outras crianças a entender melhor a vida de meninos e meninas com deficiência ou com enfermidades graves. De modo pioneiro, a animação apresenta um grupo de crianças que, assim como Paulo e seus amigos de infância, tem restrições de mobilidade. As histórias contadas também recriam casos vivenciados pelo grupo.
“Queria que as crianças pudessem ter a oportunidade de conhecer o que é a deficiência e as dificuldades que ela traz para a pessoa, mas de uma forma que ela possa perceber que a diferença, seja uma cadeira de rodas ou uma muleta, é uma ferramentas de ajuda”, explica Paulo.
Com o primeiro episódio pronto, ele agora busca parcerias para a exibição e para dar continuidade ao projeto. Enquanto nenhum canal de televisão confirma a transmissão de Brincadeirantes, é possível ver um pouquinho da série por aqui:
Realização de um sonho
Para tirar a ideia do papel, Paulo Henrique criou um projeto no Catarse, site de financiamento colaborativo. Pela página, pediu os R$ 120 mil necessários para a produção da série, que agora estreia seu primeiro episódio.
O autor, um autodidata apaixonado por cinema que aprendeu técnicas de animação e produção de roteiro da cama do hospital, espera que “Brincadeirantes” ajude às outras crianças a entender melhor a vida de meninos e meninas com deficiência ou com enfermidades graves. De modo pioneiro, a animação apresenta um grupo de crianças que, assim como Paulo e seus amigos de infância, tem restrições de mobilidade. As histórias contadas também recriam casos vivenciados pelo grupo.
“Queria que as crianças pudessem ter a oportunidade de conhecer o que é a deficiência e as dificuldades que ela traz para a pessoa, mas de uma forma que ela possa perceber que a diferença, seja uma cadeira de rodas ou uma muleta, é uma ferramentas de ajuda”, explica Paulo.
Com o primeiro episódio pronto, ele agora busca parcerias para a exibição e para dar continuidade ao projeto. Enquanto nenhum canal de televisão confirma a transmissão de Brincadeirantes, é possível ver um pouquinho da série por aqui:
E para quem quiser conhecer mais sobre a história de superação de Paulo e de Eliana, sua companheira de quarto, é só clicar:
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