MARCELA PANKE e MARIA EDUARDA FORTUNA
14/08/2015 - 11h45min
Quando criança, Elisandra foi levado a um abrigo com os seis irmãos
Renan Jardim / Gaúcha
O que era para ser apenas uma casa de passagem, para muitos acaba se tornando um local definitivo até o fim da adolescência. Alguns não foram destituídos do poder familiar; outros foram, mas não são adotados. O fato é que são vários os casos de jovens que completam 18 anos ainda morando em abrigos. Depois de tanto tempo nas casas de acolhimento, enfrentar o mundo fora delas é um desafio.
Elisandra, hoje com 19 anos, foi levada com os seis irmãos para um abrigo de Porto Alegre quando tinha seis anos. Eles foram retirados de casa pois a mãe tinha histórico de maus tratos, e o pai era usuário de drogas.
Depois de mais de dez anos vivendo no local, ela não se sentia pronta para encarar sozinha a vida fora dele. Decidiu, então, ir para a República Junto, na Capital, conveniada da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e que atende jovens maiores de 18 anos.
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